Bancos II

Ainda sobre a questão da imposta submissão dos bancos em relação às cadeiras venho muito rapidamente denunciar outra situação: durante qualquer reunião, e tomo como reunião um evento onde pessoas se sentam e discutem um assunto a fim de tomar uma qualquer decisão, os intervenientes estão incondicionavelmente sentados em cadeiras e nunca em bancos.

Ora, a meu ver, isto é um escândalo e uma muito rude forma de discriminação. Porque razão é que as grandes decisões que podem mudar o mundo tal como o conhecemos têm de ser tomadas em sentadas em cadeiras e não em bancos... Dizem as más linguas que o facto de a cadeira ter costas (lá vamos nós outra vez) torna-se mais confortável para o seu utilizador. Aí eu sou obrigado a entrar num raciocínio de premissas encadeadas por estupidez... (Be careful!)

Se os congressistas estão em discussão confortáveis tendem para o relaxamento que leva a uma certa preguiça, a preguiça leva a soluções fáceis e soluções fáceis levam a asneira e asneira leva a novas reuniões onde as cadeiras são usadas em detrimento dos bancos. Cadeiras são confortáveis... E assim começa um ciclo vicioso...

Com isto concluo que as decisões deviam ser tomadas privadas de qualquer tipo de indolência provocadas maioritariamente pelo conforto provocado pelas costas que as cadeiras possuem. Por mim começava-se já a tirar as cadeiras da Assembleia da República... JPF